quinta-feira, 3 de maio de 2007

Desabafo (1º parte)




Primeira vez que te vi depois do lixo que me fizeste sentir.....e o que vi eu?

Vi! pela primeira vez vi aquilo que teimei vezes e vezes sem conta não ver!

Porque não segui o meu coração?! xiça que burra. Um destes dias alguém que não conheço olhou-me nos olhos e disse "siga o seu coração porque ele é a base da intuição" e eu pensei para comigo "que sabe ele sobre mim e sabe o meu coração" sabia muita coisa pelos vistos, por acabei por lhe dar razão.

Até um desconhecido via o que eu teimava em não ver.

Juro que acreditei! Acreditei em cada palavra, em cada toque, em cada olhar e parecia tudo tão verdadeiro! Juro que acreditei!

Acreditei em ti, xiça! e o que fizeste tu com essa confiança cega?

Deixaste-a esquecida no banco da estação de comboio, e nem voltaste a atrás para a recuperar.

Estavas com pressa e esse comboio não podias perder.

Não podias nem querias perder a oportunidade. estava escrito no teu olhar!

E eu, uma vez mais teimei em não querer ver. mil vezes burra!

Eu disse-te para nunca me dizeres nada do que não sentisses mas tu disseste.

Hoje acredito que não podias sentir nada do que me dizias. ninguém verdadeiro pode sentir o carinho, a ternura, a saudade, o respeito por outra pessoa e no momento a seguir o vazio de tudo isto.

Só podias estar a mentir e eu uma vez mais teimei em não ver! e eu uma vez mais acreditei!

Os sinais eram evidentes.....(escrevo esta frase e sorriu)

Sabes o que senti quando naquela tarde a li? não sabes pois não..mas nem procuras-te em saber até porque não podias nem querias perder a oportunidade que vivias nesse exacto momento.

Sabes quantas vezes olhei para o telemóvel à espera de um sinal teu? sabes? não sabes pois não...nem quiseste saber! não podias nem querias deixar de viver adrenalida do momento que estavas a viver.

Guardo a mensagem no meu telemóvel para me lembrar a desilusão que foste e a burra que eu fui!

Arrancaste o que de melhor havia em mim, a ingenuidade de um grande amor;

Roubas-te o meu sorriso;

Secaste as minhas lágrimas;

Invadiste o meu mundo;

vulgarizaste o meu corpo;

Desprezaste a minha entrega;

E se a única coisa que esperei de ti (depois de tudo isto) foi apenas uma palavra....Desculpa! nunca a disseste...mudaria tanta coisa!

Nunca te pedi nada
Nunca te exigi nada
Apenas deixe-te existir porque só isso me fazia feliz

Hoje vejo aquilo que teimei não ver! vejo-te a ti como tu és!

Quero que saibas que não te odeio, não te ignoro, não te desprezo....o que sinto por ti é apenas dor, pena e cansaço!

Nunca soubeste e nunca vais saber do que falo porque vives das sensações do momento e não da construção dos momentos. Eu queria a construção tu semeaste a destruição!


Não voltes a prometer a ninguém aquilo que não podes dar...AMOR!




















4 comentários:

Ana A. disse...

Lindo...
E depois eu é que escrevo bem?! Sei...

Lídia disse...

Espero que seja A libertação... Também ando com uma nas costas e custa muito, muito. Vamos conseguir, certo?

Existências disse...

claro que sim!!!

ESPERO!

Anónimo disse...

Existências sei o que sentes. Já passei por uma situação parecida. Viveu comigo, disse que me amava, vezes sem conta, e enganou-me, pq tudo o que disse era mentira. Por isso, a única coisa que te posso dizer é: esquece esse gajo, esse rato. Só o tempo te poderá ajudar:)
Beijinho grande e força.